Vivemos um momento único na história de toda humanidade. O mundo tornou-se uma aldeia global que partilha problemas como crises econômicas, ambientais e sociais.
Somos testemunhas de uma era de enormes carências de conhecimento, de efetividade e de espiritualidade. Nossa sociedade é dominada por princípios voltados quase que exclusivamente ao lucro e a manipulação através do poder político, social, econômico, religioso e interpessoal. Como as demais estruturas sociais, também a escola precisa resignificar-se em suas antigas práticas, costumes e crenças. É inegável reconhecer que o modelo institucionalizado de escola que temos, de pouco ou nada adianta para as sofisticadas exigências de sobrevivência do mundo globalizado, que requer sujeitos autônomos, críticos, participativos, comunicativos, emocionalmente capazes, flexíveis a mudanças, adaptáveis a transformações, rápidos nas decisões, eficientes em julgamentos, enfim sujeitos com qualidades e habilidades, não raras vezes, opostas àquelas que a escola preconiza hoje, uma vez que a idéia de multiculturalidade parte do princípio da coexistência das diversas tradições culturais e espirituais; a capacidade humana de assimilar outras tradições sem rejeitar ou negar sua cultura original.
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